Todos os dias somos postos à prova de coisas simples e elementares que aos nossos olhos e reflexos são problematizadas sem razão de ser.
Vivemos numa sociedade inovadora, diversificada e actualizada, com "stocks" esgotados no que diz respeito aos consumos e abusos de consumo.
Numa socikedade modelada e que não foge à regra de modelar, sentimo-nos fantoches cumpridores e assíduos das várias tendências : a última geração de telemóveis, a nova colecção de sapatos, a múltipla gama de jogos, entre outras atractividades que passam napublicidade televisiva, nas revistas semanais ou placards afixados bem no centro da nossa atenção.
Ouvimos a nova música que passa inúmeras vezes na estação de rádio, alteramos a frequência e passa outra ainda mais cativante. Género pop, rock, comercial, são gostos e influências que funcionam como uma terapia e deste modo acabamos por ouvir e decorar a letra da canção.
Com imensa publicidade e 'transporte' de informação sabemos de uma exposição de arte, as vanguardas são expostas aos nossos olhos, desde Cézanne, Van Gogh, Picasso... Adoramos o quadro e a temática implícita, pois até combina com a nossa casa, até se reflecte com as nossas emoções.
Surge uma boa sessão de cinema que sabe tão bem, encantados pelo destaque , sozinhos ou numa afável companhia...
Seguimos uma boa leitura, o exemplo é o livro que tira o sono várias noites e deixa a expectativa do final.
Considerando que gostos são relativos , é do nosso próprio interesse e de vontade própria aquilo que ouvimos, lemos, vemos. Vamos ao encontro da actualidade? Talvez!
O que realmente nos deixa satisfeitos grande parte das vezesé a cultura, o saber e o conhecer quer de todos ou de cada um e isso é definitivamente relativo e progressivo.
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