quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Todos os dias somos postos à prova de coisas simples e elementares que aos nossos olhos e reflexos são problematizadas sem razão de ser.
Vivemos numa sociedade inovadora, diversificada e actualizada, com "stocks" esgotados no que diz respeito aos consumos e abusos de consumo.
Numa socikedade modelada e que não foge à regra de modelar, sentimo-nos fantoches cumpridores e assíduos das várias tendências : a última geração de telemóveis, a nova colecção de sapatos, a múltipla gama de jogos, entre outras atractividades que passam napublicidade televisiva, nas revistas semanais ou placards afixados bem no centro da nossa atenção.
Ouvimos a nova música que passa inúmeras vezes na estação de rádio, alteramos a frequência e passa outra ainda mais cativante. Género pop, rock, comercial, são gostos e influências que funcionam como uma terapia e deste modo acabamos por ouvir e decorar a letra da canção.
Com imensa publicidade e 'transporte' de informação sabemos de uma exposição de arte, as vanguardas são expostas aos nossos olhos, desde Cézanne, Van Gogh, Picasso... Adoramos o quadro e a temática implícita, pois até combina com a nossa casa, até se reflecte com as nossas emoções.
Surge uma boa sessão de cinema que sabe tão bem, encantados pelo destaque , sozinhos ou numa afável companhia...
Seguimos uma boa leitura, o exemplo é o livro que tira o sono várias noites e deixa a expectativa do final.
Considerando que gostos são relativos , é do nosso próprio interesse e de vontade própria aquilo que ouvimos, lemos, vemos. Vamos ao encontro da actualidade? Talvez!
O que realmente nos deixa satisfeitos grande parte das vezesé a cultura, o saber e o conhecer quer de todos ou de cada um e isso é definitivamente relativo e progressivo.

Palavras para quê ?

Liberto-me nas palavras
Imagino nelas impossíveis
Atribuio-lhes certezas das minhas incertezas
Dou-lhes musicalidade num sentido único, o meu desabafo, o meu suspiro, a minha entrega e fidelidade...
Concentro nelas todos os meus valores do único pensamento, da única aprendizagem
Recebo deste modo o triunfo, certo mérito a coragem para continuar.

Fluir de sentimentos

Não sou mais uma imitação, digo isto porque não sou mais uma modelagem na nossa sociedade, o perfil perfeito ainda não existe mas há alguém que o afirma e em determinadas coisas até concordo. Todos nós, temos uma 'especialidade' que nos distingue, vai-nos destacando pelo nosso ponto forte..
Até podemos ser bons cozinheiros mas ter pouco jeito para limpezas domésticas; podemos ser bons cantores mas nada de dançarinos, somos incompletos mas isso não faz de mim, de ti, deles e delas incapazes perante N de coisas.
Eu cresço com as situações que a vida me coloca, com erros (motor de aprendizagem), ao ouvir um 'NAO' mas também cresço com afectividade e interacção com os lados positivos que a vida traz, com as pessoas que nela se englobam.
No entanto há pessoas que expandem sentimentos, assumem certo poder ..



 Sente-se o poder para amar e sermos amados. Transformamo-nos em objectos do amor, há a entrega, a dedicação e o suporte de duas vidas unidas que partilham o mundo, fazem ligação com o universo e em todos os momentos são o que numa vida continuarão a ser,  eles mesmos.
Não quero desiludir a pessoa que mais adoro neste mundo.Se pudesse gravava uma placa na tua alma a dizer "adoro-te" para tu nunca te esqueceres, nos maus e bons momentos, que vou estar sempre aqui.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Quero uma ilha deserta, um verdadeiro paraíso terrestre, a liberdade partilhada, a distância do mundo e das rotinas... Quero o silêncio, a paz e tranquilidade, as múltiplas cumplicidades; Quero receber o máximo de ti e retribuir parte de mim. Venham os banhos em águas tropicais, o sol desde madrugada, a brisa em pele morena ao disfrutar do único fruto exótico, o meu grande vício.